Como se Estivesse Fora




Me diz como é que faz

Finge que eu cheguei agora

Finge que eu não sei do engano, ah!...

Finge que eu não vi

Me fala sobre mim

Como se eu estivesse fora

Mostra a foto do outro ano,é

Finge que eu não vi

Me roubei da estrela

e é como se eu fosse a luz e ela eu

Vim banhado em cor e a estrela

É o que eu fui e ainda sou em ti

E aí dói tanto vê-la

Como dói hoje olhar pra estrela

Que eu marquei em ti

 


Composição: (Oswaldo Montenegro e Mongol)






Prezados amigos,
A Galeria Lourenço de Bem convida a todos para a abertura da  exposição Arte para Todos.
Compareçam e por favor, repassem este convite.


A Galeria/ATELIER Lourenço de Bem apresenta a exposição 

"Arte para Todos"

Curadoria e produção de arte: Lourenço de Bem

  Galeria Lourenço de Bem, SMLN Mi 8, conjunto 02, casa 18, Lago Norte
(próxima a entrada do Paranoá - mapa em anexo)
 

Visitação:
 16/12/10 a 20/12/10, das 14hs às 18hs

Coquetel de abertura: 15/12, às 20hs, Galeria Lourenço de Bem

Acontece a próxima exposição anual da Galeria/atelier Lourenço de bem, "Arte para Todos", que reúne obras produzidas durante o ano por artistas e convidados do atelier, concebidas a partir de experimentações criativas, por meio das técnicas de pintura, bricolagem e escultura.
A proposta do atelier Lourenço de Bem tem como inspiração o diálogo com os múltiplos fazeres artísticos, reunindo artistas do mundo e incentivando a produção de arte local. Um espaço de formação, reciclagem, pesquisa e criação, que está entre as mais importantes escolas de arte do Distrito Federal.


Artistas expositores: Ana Maria Osmala, Ana Paula Barroca, Betina, Bete Ferrarezi, Cristina Portella, Euzanete Santana, Fátima Yassine, Fernando Rafael, Geraldo Sardinha, Ivan Batista, Jumira Klein, Linda Kahoar, Maurício Soutinho, Myrian Morato, Rodrigo Nardotto, Salma Manzano, Salete Henkes, Sandra Medeiros Lacerda, Sheila Beatriz, Cinara Kichel, Tereza Dalla, Thereza Neves,

Artistas convidados: Mansil - Escultura e Massimo Massaglia - Pintura ; Nando Negreiros - Esculturas/objetos


Janaina Melo, assessoria de imprensa, Galeria LB
contato:   (61) 8632-1907/ 3541-9430 
Curadoria e produção de arte: Lourenço de Bem
contato:   (61) 3409-1453 



                                                                            É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar.

É sempre bom lembrar
Que o ar sombrio de um rosto
Está cheio de um ar vazio,
Vazio daquilo que no ar do copo
Ocupa um lugar.

É sempre bom lembrar,
Guardar de cor que o ar vazio
De um rosto sombrio está cheio de dor.

É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar.
Que o ar no copo ocupa o lugar do vinho,
Que o vinho busca ocupar o lugar da dor.
Que a dor ocupa metade da verdade,
A verdadeira natureza interior.

Uma metade cheia, uma metade vazia.
Uma metade tristeza, uma metade alegria.
A magia da verdade inteira, todo poderoso amor.
A magia da verdade inteira, todo poderoso amor.

É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar.

(Chico Buarque/Gilberto Gil)








És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo...
Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo...
Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo...
Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo tempo tempo tempo...
Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo...
O que usaremos prá isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo...
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo...

Examine




Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também. 
(de Oswaldo Montenegro).

Atitude



"Hoje, pedalando pelo Parque, absorto em pensamentos, iniciei uma série de questionamentos sobre não me sentir tão feliz quanto no dia anterior. De repente, permiti que a contemplação de uma linda cena de amor e alegria tomasse conta de meus pensamentos e logo, encantado, direcionei um sorriso e aceno de cabeça que queriam dizer "Oi! Parabéns por se fazer tão feliz!" à mãe que, de patins, deslizava a passear com seu bebê que encpntrava-se dentro do carrinho que ela empurrava. Logicamente, parei para escrever este texto enquanto me deliciava com a sensação de bem estar." (texto escrito na quinta-feira dia, 23 de setembro de 2010, editado por Layla Tavares.).




A musica do dia foi:

vem viver meu bem
que longe do amor não há ninguém
se viver meu bem
verá o valor que agente tem
sempre florescer
em pedras de espinhos
sempre renascer
em cada caminho que eu tive que andar
pra vir e lhe dizer
vim lhe dizer
que eu tenho atitude
quando no passo sinto amor
vim lhe dizer
que eu tenho atitude
por que eu te levo onde vou (Banda: Adao Negro).



ser inteiro



“Para ser grande
Ser inteiro
Nada teu
Exagera ou exclui
Se todo em cada coisa
Poe o quanto és no mínimo que fazes
Assim a lua toda brilha
Por que alta vive”... (Fernando P.)

para ser grande



“Para ser grande
Ser inteiro
Nada teu
Exagera ou exclui
Se todo em cada coisa
Poe o quanto és no mínimo que fazes
Assim a lua toda brilha
Por que alta vive”...(Fernando Pessoa).


Surfista Do Lago Paranoá
Eu sou surfista do Lago Paranoá ( 4X )
É meio dia e eu vejo a seca castigar
15% é a umidade relativa do ar
Eu vou a clube a fim de me refrescar
Mas sinto falta de uma maré pra me levar
Aí eu vejo a piscina de ondas funcionar
E na TV surf brazuca arrebentar
Eu logo tiro uma conclusão elementar
Vou comprar uma prancha pra no mundo do surf me integrar
Eu sou surfista do Lago Paranoá ( 4X )
Eu sei que o Havaí não é aqui, que o mar está longe daqui
Mas pra quê que eu quero o mar se tenho o lago pra mim
Prometo que eu vou me esforçar pra um dia no topo eu chegar
E o mundo vai conhecer, surf lacustre que eu vou desenvolver





















Você me disse que eu sou petulante, né?






acho que sou sim, viu?



como a água que desce a cachoeira



e não pergunta se pode passar



você me disse que meu olho é duro como faca



acho que é sim, viu?



como é duro o tronco da mangueira



onde você precisa se encostar



você me disse que eu destruo sempre



a sua mais romântica ilusão



e destruo sempre com minha palavra



o que me incomodou



acho que é sim



como fere e faz barulho o bicho que se machucou



como fere e faz barulho o bicho que se machucou


(Todo mundo é lobo por dentro - Oswaldo Montenegro)
Informações importantes sobre as Quarenta (40) Horas! 

É aberta a visitação livre, sem combrança de taxas.
Divulgue para sua lista de amigos!!!


Telefones para informações e contato: Fernando Negreiros Janot: 061 - 96315995
Jeanne Maz 061 - 81920929
e
Lourenço de Bem

NESTE FIM DE SEMANA. NÃO PERCA!!!
40 HORAS” DE ARTE NO ATELIER LOURENÇO DE BEM
 14, 15 E 16/05/2010

HORÁRIOS:
SEXTA : 14/05/09: 9:00 às 22:00h
SÁBADO: 15/05/09: 9:00 às 24:00h
DOMINGO: 16/05/09: 9:00 às 20:00 h.




Informações importantes sobre as Quarenta (40) Horas! 

É aberta a visitação livre, sem combrança de taxas.
Divulgue para sua lista de amigos!!!


Telefones para informações e contato: Fernando Negreiros Janot: 061 - 96315995
Jeanne Maz 061 - 81920929
e
Lourenço de Bem


NESTE FIM DE SEMANA. NÃO PERCA!!!
40 HORAS” DE ARTE NO ATELIER LOURENÇO DE BEM
 14, 15 E 16/05/2010


HORÁRIOS:
SEXTA : 14/05/09: 9:00 às 22:00h
SÁBADO: 15/05/09: 9:00 às 24:00h
DOMINGO: 16/05/09: 9:00 às 20:00 h.


PREÇO Por dia: R$ 150,00 (obs. na postagem anterior, faltou a especificação do valor a ser pago por dia pelos artistas participantes)

Preço de participação é de 450 reais. Neste valor está incluso material a ser utilizado no curso, e direito a supervião do Professor e artista pl'ástico Lourenço de Bem Bnianchetti nas demais atividades desenvolvidas nestes três dias.
Email: lourencodbem@gmail.com

Telefones: 55 (061) 3409 1453 
                 55 (061) 9603-9457
Endereço: SMLW MI 8 Conjunto 02 Casa 18 B
CEP: 71540080
Meus endereços na Web:
http://atelierlourencodebem.blogspot.com



“Para ser grande

Ser inteiro

Nada teu

Exagera ou exclui

Se todo em cada coisa

Poe o quanto és no mínimo que fazes

Assim a lua toda brilha

Por que alta vive”...

“Segue teu destino

Rega tuas plantas

Ama as tuas rosas

O resto é sombra de arvores alheias

A realidade

Sempre é mais ou menos

Do que nós queremos

Só nós somos

Sempre iguais a nós próprios

Suave é viver só

Grande e nobre

É sempre viver

Simplesmente”...

Poemas cantados por Maria Bethânia, no álbum “A imitação da vida”.

“Para ser grande

Ser inteiro

Nada teu

Exagera ou exclui

Se todo em cada coisa

Poe o quanto és no mínimo que fazes

Assim a lua toda brilha

Por que alta vive”...

“Segue teu destino

Rega tuas plantas

Ama as tuas rosas

O resto é sombra de arvores alheias

A realidade

Sempre é mais ou menos

Do que nós queremos

Só nós somos

Sempre iguais a nós próprios

Suave é viver só

Grande e nobre

É sempre viver

Simplesmente”...

Poemas cantados por Maria Bethânia, no álbum “A imitação da vida”.


Quando os bichos dançam com as fadas

Entre uma balada e um blues

A paixão cai da madrugada lá do céu escorrem azuis

Pingam luas, gotas aladas

Entre uma balada e um blues

No repouso das cavalgadas quando a noite abranda essa luz

O calor das mãos apertadas reconforta a mão que conduz

Um amor dos contos de fadas

Entre uma balada e um blues

Quando os bichos dançam com as fadas

Entre uma balada e um blues

A paixão cai da madrugada lá do céu escorrem azuis

Pingam luas, gotas aladas

Entre uma balada e um blues

No repouso das cavalgadas quando a noite abranda essa luz

O calor das mãos apertadas reconforta a mão que conduz

Um amor dos contos de fadas

(Oswaldo Montenegro).


Quando os bichos dançam com as fadas

Entre uma balada e um blues

A paixão cai da madrugada lá do céu escorrem azuis

Pingam luas, gotas aladas

Entre uma balada e um blues

No repouso das cavalgadas quando a noite abranda essa luz

O calor das mãos apertadas reconforta a mão que conduz

Um amor dos contos de fadas

Entre uma balada e um blues

Quando os bichos dançam com as fadas

Entre uma balada e um blues

A paixão cai da madrugada lá do céu escorrem azuis
E
Pingam luas, gotas aladas

Entre uma balada e um blues

No repouso das cavalgadas quando a noite abranda essa luz

O calor das mãos apertadas reconforta a mão que conduz

Um amor dos contos de fadas




S
e fosse resolver iria te dizer

Foi minha agonia

Se eu tentasse entender, por mais que eu me esforçasse

Eu não conseguiria

E aqui no coração eu sei que vou morrer

Um pouco a cada dia

E sem que se perceba a gente se encontra

Prá uma outra folia

Eu vou pensar que é festa, vou dançar, cantar

É minha garantia

E vou contagiar diversos corações com minha euforia

E a amargura e o tempo vão deixar meu corpo

Minha alma vazia

E sem que se perceba a gente se encontra

Prá uma outra folia

No centro de um planalto vazio
Como se fosse em qualquer lugar
Como se a vida fosse um perigo
Como se houvesse faca no ar
Como se fosse urgente e preciso
Como é preciso desabafar
Qualquer maneira de amar valia
E léo e bia souberam amar
Como se não fosse tão longe
Brasília de Belém do Pará
Como castelos nascem dos sonhos
Pra no real achar seu lugar
Como se faz com todo cuidado
A pipa que precisa voar
Cuidar de amor exige mestria
E léo e bia souberam amar

Léo e Bia (Oswaldo Montenegro).

bom dia!





Quem vai dizer ao coração,
Que a paixão não é loucura
Mesmo que pareça
Insano acreditar

Me apaixonei por um olhar
Por um gesto de ternura
Mesmo sem palavra
Alguma pra falar

Meu amor,a vida passa num instante
E um instante é muito pouco pra sonhar

Quando a gente ama,
Simplesmente ama
É impossível explicar
Quando a gente ama
Simplesmente ama!



Me desculpe o mesmo gesto
Meu constante gesto insano
Que por mais que a mente negue
Teu coração ele marcou
Como a lógica dos fatos
Que eu traí a todo instante
Rasurando nosso branco
Com a mistura que eu sou
Me desculpe o gesto louco
A aspereza da loucura
'Inda queima no meu calmo
Doido e calmo coração
Mas por que, se a gente é tanto
Nosso amor sofreu rasura?
Nosso inconfundível gesto
eu desfiz na minha mão
Me desculpe, ou melhor, não
Me abrace e comemore
Que a rasura que foi feita
Foi perfeita na sua hora
E mais que o mais perfeito
Rasurar valeu a pena
Como esteve rasurado
O primeiro original
Do mais lindo poema

Oswaldo Montenegro

Oswaldo Montenegro

Composição: Oswaldo Montenegro/Mongol

Verde, verde, folha desabada
Doida cor sem ter qualquer razão de ser
Mágica das coisas, das verdes coisas
Dos olhos verdes de quem vê

Hortelã dos chás, dos beijos verdes
Doida flor sem ter qualquer razão de ser
Lógica das coisas, das novas coisas
Dos olhos verdes de quem vê

Doce maçã da saúde e água
Doido amor sem ter qualquer razão de ser
Ávida das moças, das novas moças
Dos olhos verdes de quem vê

Como rã saltando é folha verde
Doido acordo tem qualquer razão de ser
Plástica dos olhos, dos verdes olhos
Dos olhos verdes de quem vê